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Enxaqueca: saiba quais alimentos e bebidas pioram as crises

Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca (migrânea) uma delas e a mais prevalente na sociedade mundial. Trata-se de uma doença neurovascular, causada por desequilíbrio químico no sistema nervoso central. Caracteriza-se como dor latejante em apenas um dos lados da cabeça, cuja frequência varia desde episódios bem espaçados a várias vezes ao mês, com crises que duram até 72 horas. Ainda há um tipo de migrânea que não causa dor, sendo suas principais características vertigem, tontura e desequilíbrio.

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo, respectivamente nessa ordem, mas nem sempre as pessoas passam por todas elas. A doença separa-se em dois subtipos: sem aura (75% dos casos) e com aura (25%). A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos.

O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, pode acometer a fala, ser sensorial ou motor.

“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, o hábito de fumar, jejum prolongado e até o consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.

A especialista esclarece que cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos, por isso é importante avaliação nutricional para determinar quais causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada é saudável, mas em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise.

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“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo, o correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta.

Entre as bebidas que mais ocasionam dor estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina. Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultra processados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais.

A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo e não apenas durante a enxaqueca. A hidratação é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca. Após a crise cessar, acontece a fase pósdromo, mesmo sem dor o indivíduo não tem energia para se dedicar às atividades, principalmente as intelectuais, pois a etapa é semelhante à pródromo em que a fadiga está presente.

“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza Nadya.

Fonte: Anhanguera

Salto alto pode causar riscos à coluna?

Sonho de consumo de muitas mulheres e sinônimo de elegância, o salto alto também já foi traduzido como símbolo de resistência e emancipação feminina. Acessório indispensável em eventos sociais e em situações de trabalho que exigem mais formalidade, o salto alto pode ocasionar problemas à saúde da coluna e deve ser utilizado com moderação.

Ainda há controvérsias científicas em relação o uso do salto alto – se pode ou não alterar as curvaturas da coluna, no entanto, diferentes tipos de problemas, dentre eles, dor cervical, dor lombar e dor nos joelhos podem estar associados ao uso do calçado.” Parece que as mulheres se adaptam à mudança do centro de gravidade provocada pelo salto alto de formas diferentes. Algumas tendem a realizar esses ajustes através das extremidades inferiores e outras utilizam a curvatura cervical para essa adaptação”, explica Marcelo Amato, médico neurocirurgião, especialista em coluna e cirurgia minimamente invasiva da coluna.

Mas, quais os principais problemas que o uso diário de salto alto pode acarretar?

Além das dores cervicais, lombares e nos joelhos, como o salto altera a pisada natural, fazendo com que o peso seja concentrado nos dedos, pode causar dor nos pés e, também, o encurtamento dos músculos da panturrilha, fazendo com que a circulação de sangue nesta área seja limitada. “Exercícios para a panturrilha no decorrer do dia podem ajudar a ativar a circulação, evitar o encurtamento e dores nessa região”, afirma o Dr. Amato.

Outra alteração causada pelo salto alto é a posição do corpo: com os ombros para trás e a cabeça para frente, o que pode trazer desconforto nos ombros e parte superior das costas. Exercícios de alongamento e relaxamento dessa região podem prevenir tais problemas. Para as mulheres que costumam apresentar dor lombar, exercícios específicos de fortalecimento de core e alongamento de cadeia posterior podem ajudar no controle das dores. Mas é sempre importante pensar no corpo como um todo, pois ajustes articulares na coluna cervical podem estar vindo por uma adaptação incorreta dos joelhos ou dos quadris.

Além do salto alto, as rasteirinhas e as sapatilhas também podem ocasionar problemas à saúde da coluna e não são a melhor indicação para uso. Os calçados sem salto, não proporcionam apoio aos calcanhares, forçam os joelhos e podem desencadear dor lombar, tendinite e fascite plantar. “Tanto o salto alto quanto as sandálias e rasteirinhas aumentam a possibilidade do surgimento de entorses nos tornozelos”, revela o especialista.

Calçados com saltos baixos e médios, tais como o modelo plataforma e meia pata, são os mais indicados e seguros para quem sofre de dores articulares. Além disso, também podem ser uma alternativa viável para quem deseja aumento de estatura com um pouco mais de estabilidade.

O uso frequente de salto alto requer a prática de exercícios físicos, sem esquecer de alongamento e relaxamento nos grupos musculares mais impactados durante as caminhadas. Nestes casos, é indicado utilizar sapato mais baixo em situações que exijam mais esforços ou até mesmo andar em superfícies irregulares.

O recomendável para quem precisa ficar muito tempo com salto alto é fazer períodos de descanso durante o trabalho ou atividade de lazer.

Fonte: Marcelo Amato é graduado pela USP Ribeirão Preto, doutor pela USP, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010.

Celular pode causar a síndrome de text neck; entenda

A inclinação da cabeça durante o uso pode lesionar a cervical e piorar dores já existentes

Celular é lazer, trabalho, estudo e até paquera. O que muitos esquecem é que celular também pode ser nocivo para a coluna cervical. O modo como inclinamos a cabeça para olhar para o aparelho causa a síndrome text neck, que em português significa, literalmente, síndrome do pescoço texto. De acordo com o médico neurocirurgião Marcelo Amato, essa posição incorreta pode causar alterações irreversíveis na curvatura da coluna.

Por causa de uma projeção que mal percebemos da nossa cabeça ao olhar o celular constantemente, desenvolvemos dor cervical crônica, torcicolos recorrentes, hérnia de disco cervical, bicos de papagaio etc. “Fletir a cabeça para a frente e, consequentemente, a coluna cervical traz mais pressão à parte anterior dos discos intervertebrais, o que pode gerar dano a essas estruturas. Nossa coluna não é reta, existem curvaturas fisiológicas que facilitam o seu bom funcionamento. Ao fletir a cabeça, perdemos a lordose fisiológica, podendo ficar retificada e mesmo com inversão da curvatura, ou seja, uma cifose cervical”, explica Amato.

Mas é importante lembrar que a má postura cervical acompanha o ser humano antes dos celulares. A postura adotada para leitura ou estudo em mesa plana por estudantes por tempo prolongado, por exemplo, sempre trouxe prejuízo à coluna cervical. Com o boom dos celulares, a queixa aumentou. Dr. Amato conta que todas as faixas etárias estão sofrendo com essa questão. Estão cada vez mais presentes no consultório queixas de adolescentes e crianças com dores na coluna cervical. “Situação nitidamente associada à hábitos ruins como sedentarismo, tempo prolongado em jogos eletrônicos e postura inadequada para estudo ou lazer”, enfatiza o neurocirurgião.

Dica

De acordo com o médico, a regra principal é manter o pescoço neutro, ou seja, os braços devem levar o celular ou tablet para a frente dos olhos. Essa posição pode levar à fadiga dos braços e, consequente, tensão cervical, portanto, sempre que possível deve-se apoiar os braços ou cotovelos, o que é mais fácil na posição sentada.

E se a pessoa já possui algum problema na coluna, deve ter atenção redobrada ao usar o celular e, ainda, praticar atividade física orientada para prevenir lesões na cervical, como indica Amato.

Fonte: Marcelo Amato é graduado e doutor pela USP Ribeirão Preto, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), e em cirurgia de coluna pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Diretor do Hospital Dia Amato, centro especializado em cirurgias minimamente invasivas da coluna.

Queda de temperatura aumenta as dores, mas é possível fugir delas

Os dias de extremo frio e a queda brusca de temperatura aumenta as dores articulares e musculares e na coluna lombar. Mas, é possível minimiza-las com algumas dicas simples do fisioterapeuta Cadu Ramos

“Quando a temperatura cai é inevitável sentir incômodo ou mal-estar que tende a enrijecer os músculos e ficar mais encolhido para tentar diminuir a sensação dos dias mais frios. Isso pode gerar tensão muscular, contraturas, má circulação ou mal-estar”, explica Cadu.

“Quando acontece a postura de contração dos músculos dos braços, há um aumento da curvatura fisiológica da coluna dorsal (corcunda) e anteriorização da coluna, desta forma fica mais fácil manter o corpo aquecido”, esclarece. Mas, essa contração muscular involuntária deixa as articulações e músculos mais rígidos, facilitando as inflamações de músculos e nervos. Além disso, a circulação sanguínea diminui nesses dias mais frios, para que o organismo consiga preservar a temperatura por volta de 36,5 graus centígrados. “Em consequência, há também uma diminuição na circulação dos músculos, piorando as dores de origem muscular, pois eles permanecem em estado contrátil por mais tempo”, relata.

A temperatura que cai em um espaço muito curto de tempo também têm impacto sobre as articulações, já que o esfriamento do corpo torna o líquido sinuvial mais espesso, que pode prejudicar movimentos e gerar incômodos.

E ainda temos um agravante: com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a ficar paradas e abandonar as atividades físicas, e se esquecem que esse é o principal ponto para não sentir dores nesta época do ano. Isso porque, os exercícios ajudam a diminuir a sensibilidade à dor.

A seguir, o fisioterapeuta lista algumas dicas para encarar esse tempo maluco sem dor e com mais disposição:

Agasalhe-se corretamente. Manter o corpo aquecido é fundamental. Para sentir-se aquecido, o ideal é cobrir as extremidades do corpo: pés, punhos, mãos, pescoço e cabeça;
Espreguiçar-se quando acorda, é uma forma de despertar o corpo e alongar-se para evitar as dores e a contração dos músculos e para ajudar as articulações a se manterem lubrificadas não pule essa etapa do dia;
Quem tem fraturas antigas que voltam a doer com a temperatura mais baixa ou doenças ósseas degenerativas pode recorrer a sessões de fisioterapia como estratégia para aliviar os incômodos;
Faça massagens, elas ajudam a estimular a circulação e a destravar a musculatura enrijecida, aliviando as dores;


Bolsas de água quente podem trazer alívio imediato para dores musculares, sequelas de fraturas ou desconfortos provocados por artrose, artrite e fibromialgia. A aplicação local de calor estimula a circulação e relaxa os músculos. Nas dores crônicas e sem edema, use compressas quentes. Já nas dores agudas com edema se deve fazer uma compressa fria ou aliar a fria e quente. Faça isso entre 20 e 30 minutos.

Fonte: Cadu Ramos é fisioterapeuta clínico. Especialista em Fisioterapia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria. Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.

Dor nas costas? Carlo Guaragna, ícone do yoga, ensina 8 exercícios para aliviar o desconforto

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a dor nas costas e lombar é o problema de saúde mais comum entre os cidadãos brasileiros e atinge mais de 16% da população. Uma rotina de trabalho pesada, passar muitas horas em frente ao computador, sentar de qualquer jeito para trabalhar ou para assistir televisão, e até mesmo dormir na posição incorreta, tudo isso pode causar dores ou lesões na coluna.

Carlo Guaragna, professor de yoga e meditação que virou sucesso na web com seus conteúdos didáticos, fala sobre como uma boa postura pode ser crucial para evitar problemas:   “Vivemos em uma sociedade que preza pelo imediato e o modo automático. Passamos horas no celular, no computador, convivendo com a correria e com a pressão do dia a dia. Isso tudo gera tensões corporais e físicas, ansiedade e estresse. Os exercícios físicos podem ajudar a combater essas dores – como é o caso do yoga, que alonga os músculos, relaxa o corpo e proporciona assim mais flexibilidade e uma maior consciência corporal”.   

Carlo afirma que para melhorar as dores, principalmente na região lombar, é preciso fortalecer o abdômen e os glúteos. Segundo ele, ao alinhar essas duas áreas, o corpo passa a ter um encaixe melhor, o que diminui a sobrecarga do local: “O alongamento da região dos quadris também vai ajudar a encontrar uma estabilidade maior do seu corpo para que não se tenha esse tipo de dor.”   

O instrutor ensina oito exercícios, simples e eficientes, que podem ser feitos em qualquer lugar e que irão ajudar muito quem sofre com o problema:   

Fortalecimento de glúteos   Exercício 1:   Deite no chão com o tórax para cima e com os pés separados. Contraindo os glúteos, mantenha suas mãos no chão e eleve o quadril. Volte para a posição inicial e repita o movimento.
Crédito: Divulgação
 
Exercício 2:
Repita o exercício anterior, porém na variação com as plantas dos pés unidas.
Crédito: Reprodução Instagram 
Exercício 3
Sente-se sob seus joelhos, apoie as mãos atrás do corpo, logo após seus pés e, contraindo os glúteos, eleve os quadris. Sustente a posição e retorne ao ponto inicial. 
Crédito: Reprodução Instagram
Exercício 4:
Coloque-se de pé com um afastamento de 5 palmos entre as pernas. Flexione o joelho da frente e deixe o tronco cair em direção ao solo, mantendo os braços esticados em direção ao chão. Retorne estendendo a perna da frente e voltando o tronco à posição inicial. Repita o movimento 9x para cada lado.
Crédito: Reprodução Instagram
Fortalecimento do abdômen  
Exercício 5:
Deitado no chão com o tórax para cima, aproxime as pernas dobradas ao abdômen – em posição fetal – e levante a cabeça e o tórax. Aqui, a ideia é tentar encostar a cabeça lá no joelho. Retorne à posição inicial e repita o movimento.
Crédito: Reprodução Instagram
Exercício 6:
Deite no chão de barriga para cima e mantenha suas pernas esticadas em um ângulo de 90 graus com seu corpo. Levante o tronco tentando tocar as suas mãos nos pés. Sustente a posição por alguns segundos, retorne ao início e repita o exercício.
Crédito: Reprodução Instagram
Exercício 7: 
Ajoelhe-se sob o joelho direito e mantenha a perna esquerda flexionada à frente. Eleve seu braço direito acima da cabeça e deixe o tronco cair lateralmente para o lado esquerdo, alongando a região lateral direita.
Crédito: Reprodução Instagram
Exercício 8:
Sente-se sob os seus joelhos e relaxe o tronco à frente. Caminhe com as mãos para o lado esquerdo, sentindo alongar a região direita da lombar. Mantenha alguns segundos e depois compense fazendo o mesmo para o outro lado.
Crédito: Reprodução Instagram
Apesar dessas posições ajudarem a aliviar as dores, Carlo faz um alerta: “Essa série não é uma cura para doenças crônicas. Se você estiver sentindo dores mais intensas, isso pode ser alguma disfunção cervical e, nesses casos, procure a ajuda de um médico especializado para auxilia-lo”.       
 Saiba mais sobre Carlo Guaragna
Foto: Mariel Fabris
Carlo Guaragna, 31 anos, fez do yoga um caminho de autoconhecimento. Formado em administração pela ESPM, o porto-alegrense trabalhou em diversas profissões, desde vendedor até administrador de lojas, mas não conseguia encontrar um propósito nessas funções. Até que aos 20 anos, cansado de não saber quem realmente era, no meio da influência da família, amigos e personalidades, encontrou no yoga mais do que uma meditação ou alongamento: um estilo de vida.    Hoje, com mais de 10 anos no yoga, tendo formado mais de 500 professores e com 15 mil alunos, Carlo tem passado adiante todo o aprendizado e conhecimento que adquiriu ao longo de todos esses anos nas redes sociais, onde conta com mais de 188 mil seguidores no Instagram e mais de 71 mil inscritos no seu canal do YouTube.  
Informações: Carlos Guaragna   – Instagram    

Especialista da AACD alerta para o aumento de casos de afastamentos do trabalho por dor na coluna

Condição pode ocorrer em diferentes fases da vida devido ao sedentarismo, sobrecarga, circunstâncias laborais ou mesmo predisposição genética

A dor na coluna, que pode atingir as regiões cervical, dorsal e lombar, tem um potencial incapacitante importante e ganhou especial atenção com a adesão ao trabalho remoto em certos setores, desde o início da pandemia de Covid-19. “É uma das principais doenças ocupacionais e tem uma morbidade bem prevalente na população em geral mesmo não estando relacionada ao trabalho”, alerta Marcelo Ares, coordenador da fisiatria do Hospital Ortopédico da AACD.

Dados do Ministério do Trabalho de 2021 mostram que a dor na coluna ou mesmo costas é considerada o segundo motivo de afastamento do trabalho no país e está entre as doenças que mais acometem trabalhadores no Brasil, bem como foi responsável por mais de 55 mil pedidos de afastamento de trabalhadores entre janeiro e julho de 2021 por doenças ocupacionais de origem ortopédica no ano.

“A dor nas costas é um problema mundial, mas é possível minimizar o impacto, quer seja social, econômico e emocional, mediante o diagnóstico e tratamento corretos. Sabemos que pode aparecer em qualquer idade, mas as causas são diferentes e podem estar relacionadas a hábitos, posturas inadequadas, trabalho e faixa etária”, explica o especialista.

Ele explica ainda que, apesar de ser bastante comum, alguns sinais de alerta devem ficar no radar porque podem indicar problemas mais graves. É preciso estar atento se a dor desperta o paciente durante a noite, quando se espalha para braços ou pernas, se ocorre em pacientes que já tiveram doenças como o câncer e se atinge crianças ou adolescentes.

Repouso nem sempre é indicado

Ares alerta para o mito de que interromper atividades e buscar o repouso absoluto sejam a melhor forma de tratar ou evitar a dor na coluna. Segundo ele, o afastamento prolongado não proporciona benefícios ao paciente porque, dependendo do diagnóstico e tratamento, pode ser melhor voltar ao movimento o mais rápido possível. Com o tratamento adequado, o paciente pode praticar exercícios e ainda aprender, da forma correta, a carregar mochilas, se virar e levantar, pegar e carregar pesos e definir a altura e o posicionamento do travesseiro.

Como prevenção, ele lembra que as principais orientações são: praticar atividades físicas, estar atento à postura corporal e à ergonomia de trabalho e evitar o estresse nas articulações por sobrecarga ou por inatividade, que causa o enfraquecimento muscular.

Fonte: AACD

Travesseiro cervical é aliado contra dores no pescoço

Desenvolvido especialmente para garantir o alinhamento da nuca ao tórax, modelo pode ser a solução para quem sofre de problemas frequentes na região cervical

Quem nunca acordou com aquela dorzinha incômoda no pescoço? Segundo dados da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), as dores cervicais estão entre os problemas musculoesqueléticos mais comuns em todo o planeta, afetando de 30 a 50% da população. Porém, mais do que um simples incômodo, a entidade ainda alerta que este é um fator limitante para as atividades diárias de até 14% das pessoas. E se você sofre com esse mal, saiba que um item aparentemente simples pode fazer toda a diferença na sua qualidade de vida: o travesseiro.

Segundo Fernando Cataldo, especialista em colchões da Euro Colchões, a escolha equivocada do travesseiro pode trazer uma série complicações para a saúde, como dores intensas no pescoço, torcicolo e cefaleias, Além disso, as noites mal dormidas ainda resultam em falta de atenção e afetam a capacidade de movimentação dos membros superiores.

“Caso a pessoa faça uso prolongado de um produto inadequado, há o risco de desenvolver problemas ainda mais graves, como contraturas crônicas da cervical, cifose [desvio na coluna vertebral], cervicalgia e demais inflamações na região”, esclarece.

Por isso, quem sofre com dores cervicais deve sempre manter os olhos atentos aos sinais para saber se a origem do mal pode estar na escolha do travesseiro. Isso inclui reações como travamento do pescoço, rigidez e dores de cabeça prolongadas que começam pela nuca. Uma vez identificada a raiz, deve-se providenciar a troca imediata por um item mais adequado às necessidades do usuário, como os travesseiros cervicais.

“O grande diferencial deste modelo está no encaixe do pescoço na superfície, permitindo que a cabeça repouse de forma natural. Ao alinhar a nuca ao tórax, ele faz com que a função ortopédica seja realizada de maneira ideal. Contudo, é essencial que o colchão também acompanhe esse alinhamento”, destaca Cataldo.

Lançamento Euro

Pensando em atender aqueles que buscam se livrar das dores na região do pescoço ao dormir, a Euro Colchões lança seu travesseiro cervical. O modelo, que estará disponível em 10 unidades da rede, possui espuma de viscoelástico de alta durabilidade, é hipoalergênico e conta com uma capa em malha que proporciona toque macio, aliando acabamento visual e conforto. O produto pode ser usado a partir dos 10 anos, sendo indicado tanto para quem dorme de lado quanto para aqueles que repousam de barriga para cima.

Informações: Euro Colchões

Lombalgia: confira 5 dicas para viver sem dor

Especialista em reumatologia ressalta práticas importantes para amenizar a dor que, segundo a OMS, afeta 80% da população e pode ter diferentes causas

A lombalgia, popularmente conhecida como “dor nas costas” pode ter diferentes causas, das mais simples até as mais complexas, assim como seu prognóstico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a dor lombar é a segunda maior causa da busca por consultórios médicos por pacientes. O que representa que de cada dez pessoas, oito terão dores nas costas ao longo da vida.

Apesar de na maioria das vezes as dores não terem uma causa especifica e serem de fácil resolução, como melhorar a postura, é preciso ficar alerta aos sinais, pois podem ser sintomas de doenças reumáticas crônicas, tais como a atrite, artrose e espondilite anquilosante, uma doença inflamatória e autoimune causada por fatores genéticos e externos. Também é importante saber que a lombalgia, proveniente de doenças reumáticas, pode aparecer em indivíduos jovens (habitualmente antes dos 45 anos).

Para a especialista da Cobra Reumatologia, Luiza Fuoco um dos maiores problemas em boa parte da população sofrer com desconfortos constantes é a automedicação continuada com analgésicos, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares, bem como a negligência em buscar um diagnóstico correto. Principalmente em casos de idosos, que pensam que a dor é parte da idade. Para ressaltar quais sintomas são considerados distintos e merecem avaliação médica e indicar formas de se amenizar a dor, a médica elaborou uma lista com cinco dicas úteis para se entender a problemática.

  • Embora as dores possam variar de intensidade, quando elas afetam a rotina do indivíduo e limitam suas atividades diárias é preciso procurar ajuda médica. Se as dores persistirem por mais de quatro semanas, temos um sinal de atenção. Se há perda de movimento e deformidades nas articulações então, é imprescindível que se procure um reumatologista urgente, pois as dores podem começar nas costas, mas afetam outros órgãos em caso de doenças reumáticas.
  • Automedicação nunca é indicado, nem em casos em que a dor seja de leve intensidade. A não ser que você tenha dormido de mau jeito, tenha sofrido uma pancada ou feito exercícios físicos, a dor não é normal e não deve ser tratada sem diagnóstico e indicação médica.
  • Para prevenir a lombalgia é muito importante manter uma vida saudável com prática de atividades físicas, alongamentos, manter uma boa postura e evitar hábitos que possam sobrecarregar a coluna, tais como carregar muito peso, ou mesmo esforços continuados.
  • Quando as dores começarem é imprescindível que o repouso seja em uma posição confortável, podem ser realizadas compressas no local da dor e também é possível integrar medicina complementar como sessões de massoterapia, acupuntura e relaxamento.
  • O emocional também afeta muito, quando a pessoa está com muito trabalho, ou até mesmo deprimida, a tensão muscular também aparece, causando dor, por isso, também é necessário cuidar da saúde mental.
  • Busque se informar por fontes confiáveis, infelizmente vivenciamos uma nova era que pouco se atenta à veracidade das informações. Portanto, é imprescindível que os conteúdos sobre saúde sejam disponibilizados por médicos ou especialistas.

Para maior entendimento da problemática, de todas as causas comuns de dores agudas e crônicas, e uma ampla análise sobre os diagnósticos e tratamentos – para cada tipo de dor, e outros pontos muito importantes, e pouco comentados, tais como; quais especialidades médicas estão envolvidas, cuidados com rotina, avaliação, medicamentos e cirurgias, a Cobra Reumatologia disponibiliza gratuitamente o e-book “Dor nas costas”. A publicação que pode ser baixada pelo site da clínica é uma parceria com a editora KPMO Cultura e Arte.

Fonte: Luiza Fuoco é especialista da Clínica de Reumatologia Cobra Reumatologia, graduada em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutora pela Faculdade de Medicina da USP.

Sente dores? Dicas de quando procurar um reumatologista

Com o home office, muitas pessoas viram suas tarefas domésticas e do trabalho, se acumularem. O aumento de estresse e a fadiga trouxeram dores nas articulações, mas quando isso é considerado um problema para uma visita médica?

Tudo bem que muitos de nós tivemos nossas atividades duplicadas durante a pandemia, e, portanto, o cansaço e a dor física podem parecer normal, mas é preciso cuidado na avaliação. Por mais que o senso comum diga que algumas dores são “de rotina” e podem ser resolvidas com analgésicos, não há normalidade em sentir desconfortos, ressalta Natália Spolidoro, especialista na Cobra Reumatologia.

Pelo contrário, segundo a médica, quando há dor sem justificação, como pancadas, atividades físicas e mal jeito, é preciso procurar um médico especializado. Dores na articulação, fadiga constante, sensação de rigidez ao acordar e inchaço nas juntas podem ser sinais de doenças reumatológicas sérias, que podem chegar a afetar outros órgãos como coração, rins e cérebro.

Doenças reumatológicas podem afetar pessoas de qualquer idade, desde crianças, adultos jovens e idosos. Sobretudo, a reumatologia cuida dos tendões, ossos, ligamentos e músculos. Por isso também a grande confusão na busca pelo especialista, muitos procuram por ortopedistas, já que ambas especialidades lidam com dores e males com impacto nos músculos e ossos, mas apenas os reumatologistas são qualificados para diagnosticar e tratar problemas considerados crônicos, que geralmente se enquadram em patologias como artrite reumatoide, osteoporose, artrose, fibromialgia, espondilite anquilosante, entre outros.

Abaixo, Natália dá algumas dicas de quando é melhor procurar por um reumatologista, lembrando que diagnósticos precoces ajudam e muito na remissão e controle da doença reumática.

– Se há dor ou inchaço sem trauma, queda ou torção;

MedicalNewsToday

– Sintomas como vermelhidão, inflamação, rigidez de movimento e dor são crônicos;

– A fadiga e o mal-estar vão além do que apenas o cansaço, principalmente na parte da manhã;

– Se sente fraqueza muscular, mas não é sedentário.

Caso ainda tenha dúvidas sobre seus sintomas e quando é o momento certo para se preocupar, leia gratuitamente o e-book, “Quando devo procurar um Reumatologista?”, com conteúdo elaborado por Natália e edição da KPMO Cultura & Arte. Baixe aqui!

Fonte: Natália Spolidoro é reumatologista formada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, é mestre e doutora em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na empresa Cobra Reumatologia atua como Médica Reumatologista, Pesquisadora, Diretora Regional em Brasília e Membro do Conselho Administrativo.

Dor mista afeta 6 em cada 10 pessoas que apresentam algum tipo de dor no corpo

Dor é uma queixa presente em 70% das consultas médicas, sendo a dor mista o tipo mais comum

Ontem, 17 de outubro, foi comemorado o Dia Mundial Contra a Dor, a data tem o objetivo de conscientizar sobre a importância de aliviar qualquer tipo de dor para melhorar a qualidade de vida das pessoas que a sentem. A Associação Internacional para o Estudo da Dor (cuja sigla em inglês é IASP), define dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, com potencial para causar danos reais ao tecido. Essa é uma das queixas mais comuns nas consultas médicas e estima-se que esteja presente em 70% delas.

Podem ser classificadas em diferentes tipos, como a dor nociceptiva ou muscular – quando envolve os receptores de dor – chamados de nociceptores – localizados principalmente nos tecidos moles e nas articulações. Podem ser causadas por uma lesão traumática como um golpe ou uma torção. Outro tipo é a neuropática, que surge a partir do sistema nervoso central como, por exemplo, dor de um membro fantasma ou no sistema nervoso periférico, como a neuropatia.

Existe também a chamada dor mista, que atinge 6 em cada 10 pessoas que apresentam algum tipo de dor no corpo. Esse tipo afeta as fibras musculares e nervosas ao mesmo tempo e no mesmo local e pode ser acompanhada de sintomas como ardor, formigamento, pontadas e dormência, além de apresentar distúrbios no sono, ansiedade, depressão, queimação, sensação de frio, choque elétrico e sensação de pontadas.

É importante buscar o diagnóstico correto e um tratamento adequado para qualquer tipo de desconforto, no entanto, vale ressaltar que ainda não existem protocolos ou exames diagnósticos para identificar a dor mista, o que se tornou um desafio para os médicos. Atualmente o diagnóstico desse tipo de dor se dá por meio da revisão do histórico clínico do paciente, além de um exame físico completo, realizado por um médico.

Embora se saiba que não existe uma pergunta mágica para identificar a dor mista, Rainer Freynhagen, juntamente com outros autores, propôs no artigo “Quando considerar a dor mista?”, alguns questionamentos que podem fazer a diferença e que podem servir como uma estrutura básica para ajudar a identificar o tipo predominante de dor:

=Onde exatamente é sentida a dor?
=Com que palavras ela pode ser descrita?
=Há quanto tempo ela é sentida?
=Em uma escala de 0 a 10, qual é a intensidade da dor em repouso e durante o movimento?
=A dor é constante? Aumenta durante o repouso ou movimento?
=Está relacionada a uma causa identificável? Como começou e como evoluiu?
=Foi tratada com alguma coisa?
=Causa sofrimento psicológico?
=Além da dor, existem outros sintomas ou alterações que causam preocupação?

O tratamento da dor mista geralmente depende do histórico médico do paciente e da intensidade, mas uma das opções para tratá-la farmacologicamente é a combinação de diclofenaco, que ajuda a reduzir a dor e a inflamação e vitaminas B (B1, B6 e B12), que atuam nas fibras nervosas. Essa combinação age na origem do problema e proporciona alívio também no caso de dor mista.

É sempre recomendável que um especialista em saúde avalie o seu caso. Consulte um médico.

Fonte: P&G Health, divisão de saúde da P&G